Fantastic 4 - Crítica

Cartaz de Fantastic 4

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Confesso que nunca fui fã de comics. Apenas lia as historinhas do escritor brasileiro Maurício de Sousa (“Magali”, “Mônica”, “Cebolinha”, “Cascão”, “Chico Bento”, etc.) Devido a isso, quando vejo filmes como Batman, Sin City e Spiderman, não os posso comparar com a matéria-prima. Portanto, nesta critíca sobre Quarteto Fantástico, não esperem que eu vos diga se a relação de Sue Storm e Reed Richards está retratada ou se Johnny Storm e Ben Grimm eram tão “amigos” na B.D. E também não contestem se eu comentar alguma falha argumentativa (por favor, não me “atirem” com frases do tipo ‘Na B.D. era assim’). Estou aqui para falar do filme.
Comecemos pelo argumento: um cientista (Reed Richard – Ioan Gruffud) e o seu amigo (Ben Grimm – Michael Chiklis) decidem ir para o espaço devido a um acontecimento solar importante. Financiados por Victor Von Doom (Julian McMahon) e acompanhados por Susan Storm (Jessica Alba) e o seu irmão Johnny (Chris Evans), decidem pôr o seu plano em prática. O problema é que os cálculos são mal feitos e uma energia estranha mistura-se com os seus genes. Assim, Reed desenvolve o poder da elasticidade (Sr. Fantástico); Susan, o poder da invisibilidade e de gerar campos de força (Mulher-Invisível); Johnny, o poder de controlar o fogo (Tocha Humana); Ben, torna-se num “homem” de pedra (O Coisa); e Victor controla o metal (Dr. Destino – um trocadilho com o apelido do homem: “doom” = “destino”). Enquanto os quatro primeiros usam os seus dons para ajudar as pessoas, o último passa a ser o vilão da história.
A transformação até parece bastante realista, os efeitos do acidente são bem explorados e a história de amor é simples e normal (qualquer um pode abandonar o parceiro por ele ser indeciso). Os pontos fracos reflectem-se na falta de presença do vilão. Julian McMahon não se impõe tanto como devia e não chega sequer a impressionar. A forma como é derrotado chega a ser infantil (embora inteligente). Ver o Sr. Fantático “congelado” provoca risos e uma atitude d’ O Coisa, já na recta final, chega a deixar-nos estupfactos pela estupidez dos seus actos. Embora o argumento seja mediano, os actores desempenham bem o seu papel de super-heróis, com destaque para o cómico Johnny Storm, nesta produção com cheiro a blockbuster.

Filme de: 16 valores (numa escala 0/20)
O melhor: a comicidade criada pela personagens de Evans e Chiklis; saber que Tim Story fez um bom trabalho (apesar do medo que se sentia em relação a ele).
O pior: O Dr. Destino.
Nota: Trabalhos anteriores dos 4 Fantásticos: Ioan Gruffud (Rei Artur); Jessica Alba (Sin City); Chris Evans (Celullar – Ligação de Alto Risco); Michael Chiklis (a série The Shield).

Elenco: Ioan Gruffud (Reed Richards/Mr. Fantastic); Jessica Alba (Sue Storm/Invisible Woman); Chris Evans (Johnny Storm/Human Torch); Michael Chiklis (The Thing); Julian McMahon (Viktor Doom/Dr. Doom); Hamish Linklater (Leonard); Kerry Washington (Alicia Masters)
Realizador: Tim Story
Argumento: Michael France/Mark Frost
Género: Aventura/Fantasia
Duração: 106 minutos

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Sara