Ray - Crítica

Poster de Ray

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Nunca tinha ouvido Ray Charles. Ou melhor, já tinha ouvido “Hit the Road Jack” ou “Unchain my Heart” mas não sabia quem cantava essas músicas. Agora sei. E gostei de o saber. Ver o filme Ray provocou-me uma vontade enorme de conhecer o já falecido músico (embora fosse impossível). Mas falemos do filme.
Jamie Foxx foi “mostrando-se” a pouco e pouco em Hollywood. Fazia participações em filmes com grandes estrelas (Any Given Sunday é um dos exemplos, com Cameron Diaz e Al Pacino) até aparecer ao lado de Tom Cruise no filme de Michael Mann, Collateral. Algum tempo depois, estreou Ray. Um Óscar de Melhor Actor + uma nomeação para Melhor Actor Secundário; Globos de Ouro; Baftas; MTV Awards; etc. Uma estrela em ascensão.
E é essa estrela que nos mostra a vida de Ray Charles. Gostei imenso do filme pois pareceu-me muito real. Embora não dramatize exageradamente, mostra-nos o problema da cegueira, da perda de um ente querido, do racismo, da droga, da infidelidade. Eu cheguei a ter pena de Ray mas sei que o músico não ia aceitar a pena de ninguém.
Bons desempenhos também de Kerry Washington (a mulher de Ray, Della Bea), Sharon Warren (a mãe de Ray, Aretha) e C.J. Sanders (o jovem Ray Charles).

Filme de: 19 valores (numa escala de 0/20)
O melhor: Jamie Foxx.
O pior: Saber que Ray Charles não está mais aqui para nos brindar com a sua música.

Elenco: Jamie Foxx (Ray Charles); Kerry Washington (Della Bea Robinson); Regina King (Margie Hendricks); Clifton Powell (Jeff Brown); Sharon Warren (Aretha Robinson); C. J. Sanders (Young Ray Robinson)
Argumento: James L. White
Realização: Taylor Hackford
Género: Drama/Biografia
Duração: 152 minutos

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Sara